Friday, December 29, 2006


Não gostamos de início.
Vamo-nos prendendo aos poucos.
Uma mistura de sentimentos.
Mas não gostamos.
Prendemo-nos.
Passa o tempo. Fica o hábito.
Há alguém.
Incerto. Mas está lá.
Ficamos de olhos fechados
Deixamo-nos levar ao sabor desse vento.
Não gostamos.
Estamos presos.
Mas apenas uma parte acredita nessa prisão.
E os olhos continuam fechados nessa luta em vão.
Um passo segue o outro e outro e tantos outros errados.
É uma prisão estranha levada na força das águas.
Aquele rio salgado que acreditou na presença ausente de alguém.
E quando tudo passa a frente não se sente.
Não se quer ver.
Não pode ser assim.
Este rumo era diferente.
Ou então, era assim visto pelo outro lado da prisão desenfreada que acreditou que tudo ia mudar.
Que desta vez ia ser diferente de todas as outras.
Mais uma utopia deste caminho que parece interminável.
"As pessoas prometem-nos coisas, mas depois vão-se embora quando se fartam de nós..."

1 Comments:

Blogger Ana Margarida Cinza said...

porque é complicado prender pessoas, como se de prisões nos tratássemos..

6:22 PM  

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